Então aonde nasceu esse mito? Se recuarmos à década de 90 e ao mundial de 1994 que se disputou nos USA e sendo os americanos "experts" no markting e na venda dos seus produtos, os jogos com menor afluência de público(os estádios são gigantes e levavam na altura 80/100 mil espectadores), a estratégia visava o fecho das bancadas que não ficavam de frente para as câmaras, de forma a concentrar os espectadores e fazer crer que os estádios estavam cheios às pessoas que em casa assistiam aos jogos pela tv. Transportando essa situação para o nosso Rio Ave e tendo em conta que o estádio leva à volta de 10 000 espectadores, sabendo que os sócios se encontram precisamente na bancada aonde estão as câmeras, se estiverem 5000 rioavistas na referida bancada, quando transmitidas as imagens, a sensação que dá a quem está em casa é de que o estádio está vazio. Vazio porque a bancada em frente está deserta. Essa imagem que passa é muito lesiva para o clube e afasta inclusivamente potenciais interessados em juntar-se à causa(ao clube). Ainda no último jogo em casa, foram quase 4000 os presentes no estádio(uns 700 de Braga) e os comentários que se ouviram no dia seguinte era de que o jogo mais parecia à porta fechada.
(último jogo com o Braga: bancada dos sócios com muita gente)
Para quem estuda a área do marketing, tem a noção, que um dos maiores golpes de marketing que o RAFC poderia fazer, era nas transmissões, as câmeras estarem na bancada oposta à dos sócios. Para isso era necessário criar condições para que estas migrassem para a nascente e certamente que esse mito se iria desvanecer e dessa forma impulsionar a que mais pessoas se juntassem ao Rio Ave(a melhoria das condições para os sócios também seria essencial).
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